terça-feira, 26 de maio de 2009

Portões de Fogo

A Batalha de Termópilas, em 480 a.C, é um dos momentos mais significativos da era helênica. De um lado, um contigente de 200 mil soldados persas. Do outro, encurralados, 300 heróicos espartanos resistindo, bravamente. Entre recuos e avanços de tropas, Steven Pressfield pinçou um personagem singular: o soldado grego Polemides, que sai ileso do confronto mas, uma vez capturado, encontra dificuldades para driblar o fascínio do poder político que o inimigo lhe confere. É através do olhar desse soldado que conhecemos um mundo de escravos e reis, heróis e covardes, homens e mulheres que escreveram a História na luta anônima de cada dia.
Em PORTÕES DE FOGO a Batalha das Termópilas é recontada de forma viva e empolgante. O confronto começa quando o rei persa invade a Grécia com um batalhão de soldados jamais visto na era clássica. O país é dividido em cidades-estados rivais entre si e praticamente não há tempo para se formar uma linha de defesa. Atenas, Egina e Esparta formam às pressas um exército de dez mil homens. Só que a maior parte é obrigada a recuar e o rei espartano, Leônidas, se vê encurralado no desfiladeiro de Termópilas, tendo sob o seu comando apenas 300 soldados. O pequeno exército resiste por três dias. Raros sobreviveram. Leônidas não teve a mesma sorte, mas a sua bravura possibilitou que os gregos se reagrupassem. O episódio, também conhecido como Portões de Fogo, entrou para a história como o mais heróico dos confrontos da era helênica.
Rico em detalhes históricos, Portões de Fogo revela a estrutura social e política da vida espartana. Um livro para aqueles que gostam de bons romances e não apenas para os que gostam de bons romances históricos.

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